A dança como possibilidade de redenção
conversa com Silvana Ivaldi e Luís Guerra
16 NOV — qui, 
após o espetáculo Haze Gaze
Centro Cultural de Lagos
Entrada livre

Nota: Por motivos alheios ao Festival Pedra Dura, esta conversa contará com a presença do coreógrafo Luís Guerra, em substituição do professor José A. Bragança de Miranda, anteriormente anunciado.

Nunca foi preciso julgar tão rapidamente. Perante qualquer evento, somos imediatamente solicitados e colocar-lhe o carimbo da concórdia ou da discórdia. Inferno ou paraíso, apenas. Mas em que momento é que perdemos o tempo e o lugar do purgatório? Em que momento é que deixámos de ter a capacidade de ponderar, refletir
e expiar? Será a arte o último reduto da contemplação? Nesta conversa, juntamos a artista Silvana Ivaldi ao bailarino e coreógrafo, Luís Guerra, para pensarmos em conjunto. O ponto de partida do diálogo será o espetáculo Haze Gaze, que Silvana Ivaldi apresenta no festival, e que toma como referência o segundo capítulo da Divina Comédia de Dante, o Purgatório. Esta será uma conversa em que faremos uma incursão pela ideia de julgamento, tanto na obra de arte como na vida, e que poderá derivar pelos mais diversos caminhos do corpo, do movimento e do lugar da dança enquanto possibilidade de redenção.

acompanhamento
Daniel Matos, Joana Duarte e Tiago Mansilha

Luís Guerra

Luís Guerra (Lisboa, 1985) concluiu o curso de dança do Conservatório Nacional, estudou coreografia num curso no ACARTE/Fundação Gulbenkian e concluiu os 3 anos do curso de pintura e desenho no ArCo. Durante vários anos integrou o coletivo Bomba Suicida tendo assinado várias peças em seu nome. Como bailarino, dança regularmente desde 2006 com Tânia Carvalho, tendo trabalhado também com muitos outros criadores como Emio Greco, Simon Vincenzi, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Miguel Moreira, Clara Andermatt, Mariana Tengner Barros, David Marques, Sofia Dias & Vítor Roriz, entre outros.

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