Osso-Locomotiva
Ciclo de VídeoDança em parceria com Dance on Screen (Áustria)
18 NOV — sáb, 
16h30
Biblioteca Municipal de Lagos Júlio Dantas
Entrada livre

A convite do PEDRA DURA, Valentina Moar, diretora artística e curadora do Dance on Screen Graz (Áustria) traz-nos uma seleção de filmes internacionais exibidos ao longo dos últimos anos no seu festival, onde a relação do corpo com a câmara é o coração da linha programática da coreógrafa. Através de um programa de difusão e rede de cooperação entre festivais de dança, chegam-nos os filmes:

BEYOND, de Simone Wierød (DEN);
BEYOND é a resposta estética a uma das estratégias atuais da humanidade para lidar com uma pandemia global. Afastarmo-nos da civilização e desapegarmo-nos de tudo o que já não nos serve. Explorar novas verdades e caminhos para a paz interior parece ser a única forma de ultrapassar a ansiedade coletiva. O filme apresenta uma série de quadros absurdos e surreais - as tentativas desajeitadas de um ser humano de se ligar à natureza, para se encontrar ainda mais alienado do que antes.
A falta de movimento, uma dança abstrata sem movimento, cria uma interação entre movimentos interiores e exteriores. Como alguém disse: Quando não podes ir lá fora - vai para dentro.

BUBBLEGUM, de Ryan Renshaw (AUS);
Todas as bolhas acabam por rebentar.

COMPOSURE, de Matan Cohen (ISR);
Um video-dança que aborda o lado negro do génio e a mente do arquétipo do "artista louco". Inspirado em Rowan Atkinson.

IN VELVET, de Jessica Kennedy e Megan Kennedy (IRE);
A viagem de uma criança e de um homem, conduzindo através da paisagem irlandesa de parques verdes e subúrbios atrofiados. Há um espaço vazio inquietante que paira entre eles. Continuarão a estrada juntos ou separados?

LOVE ME FEAR ME, de Veronica Solomon (GER);
"O que estarias disposto a fazer para que te amassem?" LOVE ME, FEAR ME é uma metáfora através da dança sobre os papéis que desempenhamos e as formas que tomamos, sobre os palcos que escolhemos, o público que tentamos impressionar e o preço da aceitação.

SHE, de Emil Dam Seidel (SWE);
Presa num quarto, a protagonista, Clarice, revela uma visão da sua própria identidade através de um espelho interrogador. Inspirado no livro A Paixão Segundo G.H. de Clarice Lispector, o solo gira em torno da identidade e da dúvida. Manifestado através do movimento, da distorção e de uma entrevista com um interrogador fantasma, o trabalho original propõe olhar para um corpo questionador através de uma lente feminina. SHE é uma adaptação cinematográfica de uma performance de dança a solo com o mesmo nome, estreada em Montreal, Quebec, em 2019. A adaptação cinematográfica da performance original surgiu durante o primeiro confinamento COVID em 2020 como uma colaboração entre Dorotea Saykaly e o realizador de cinema Emil Dam Seidel.

SWIVEL, de Lois Norman (GBR);
E se puderes ser tudo o que és e ainda assim permitires outras possibilidades? Que apenas por uma noite, o julgamento deixe de existir? E se, a intimidade de um toque, uma verdade de desejo, girar em torno da tua dúvida? E se o amor não for um género, for uma rotação do coração?
Swivel é um curto vídeo-dança da premiada realizadora Lois Norman e protagonizada pelos pioneiros Iron&Sparks, em torno da fluidez de género. Com a cinematografia visceral da canadiana Teryl Brouillette, o poderoso design de som da britânica Jemma Cholawo e a comovente banda sonora para violoncelo da neozelandesa Helen Mountfort, Swivel é um corajoso salto de fé, que se move para expressar a coragem necessária para explorar a sexualidade e o eu com verdadeira igualdade, aceitação e compaixão.

VOID, de Henrique Pina (PT).
Um encontro entre a coreógrafa Tânia Carvalho e a ponte pedonal da Carpinteira, na Covilhã, da autoria do arquiteto João Luís Carrilho da Graça.
No vazio, em suspensão, o dia segue para o encontro da noite; confronto entre identidades, rosto e não rosto. Linha traçada entre dois pontos. Passos; contorções; corpos em frenesim. Sob a máscara, o rosto. O vazio.

duração
1h

M/12

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