"Agora me espanto: o principal efeito é a possibilidade de teorizar a experiência, despite the overlapping ambitions of community. Basta sbattere le palpebre per un attimo ou ‘ah okay! Io sono appena arrivata, è tutto nuovo per me’. Va bene, mi facci portare al posto dove sono già stato (Aò, me raccomando. Solo pe’ un po’ de botte e basta). All eyes, it seemed then, were on her - da lontano non sembravi nemmeno un corpo. Conversámos três vezes, ma cosa intende per ‘passaggio’? L’allegra guerra che sta per incominciare non mi spaventa: it was clear that the old way of life had gone forever, and this makes the rest of us do all the feeling instead. The affective power of misrecognition also promises the threat and joy of self-dissolution. Próximas dos astros desmoronados, não constituem exemplos nem propõem lições. Repitam comigo: o paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético. O paraíso é, no fim de contas, um motivo poético."*
Icona é o terceiro, e último, momento de um projeto que parte da apropriação livre que Silvana Ivaldi faz do universo da Divina Comédia de Dante Alighieri. Os momentos
anteriores, Dolce Still Nuovo [2020] e Haze Gaze [2022], que marcou presença na última edição do Pedra Dura, foram criados a partir dos capítulos Inferno e Purgatório,
respetivamente. Icona é dedicada ao Paraíso.
*Este texto é uma assemblage de Silvana Ivaldi a partir de: Valentina Tanni, Alice Scornajenghi, Santa Teresa d’Ávila, Frontisi – Ducroux, Claire Bishop, Oriana Fallacci, Pier Paulo Pasolini, Chris Kraus, Pagu, Lous Andreas-Salomé, Marina Tsvetaeva, Jennifer Doyle, Eduarda Neves, Silvana Ivaldi e Rui Lopes.
direção artística e performance
Silvana Ivaldi
sonoplastia, cocriação e performance
Bruno Pereira
desenho de luz, cocriação e performance
Gonçalo Alegria
apoio à criação
Pedro Barreiro
apoio ao movimento
Leonor Lopes
texto
Pedro Barreiro, Ricardo B. Marques, Silvana Ivaldi, Dante Alighieri e Skarlett Fox
interlocutores artísticos
Carmo Gê Pereira, Diana Niepce e Rezmorah
programação e design de interação
Filipe Baptista
espaço cénico
Gonçalo Alegria e Silvana Ivaldi
figurinos
Bárbara Felicidade
produção
Mariana Sá Marques
comunicação
Mafalda M. Jacinto
assessoria de imprensa
Bruno Pereira
imagem
Francisca Sousa
coprodução
23Milhas e Pedra Dura - Festival de Dança do Algarve
residência de coprodução
O Espaço do Tempo
apoios
Rua das Gaivotas 6 / Teatro Praga; Cão Solteiro.Residências120; Ajidanha; Terceira Pessoa; Cruz Vermelha de Águeda; Pó de Vir a Ser
Projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura | DGArtes – Direção Geral das Artes
duração 1h.
M/18
Silvana Ivaldi (Bordighera, 1987) faz uso da heterogeneidade do seu percurso para pensar, explorar e criar formas poéticas através de meios visivos, performativos e espetaculares. É criadora, performer, figurinista e designer gráfica. Entre 2011 e 2014, viveu e trabalhou em São Paulo, Brasil. Nos últimos anos, tem mantido atividade regular na criação teatral e performativa. É fundadora das estruturas Sr. João e Activo Tóxico, com quem trabalha regularmente. É artista associada do Cão Solteiro.