Qual é a esperança de vida de um saco de plástico do polietileno de crude até ao momento em que é deitado fora? Quanto tempo é efetivamente usado? Muito pouco, comparado com o tempo que perdurará no planeta, fustigado pelo vento. É então que começa a sua verdadeira vida, a sua vida autónoma. Saquinho de plástico anónimo entre os inúmeros saquinhos de plástico do mundo a caminho de uma eternidade à prova de decomposição. E se nós, humanos, tão firmemente ancorados ao chão, e se também nós pudéssemos escapar à força da gravidade e voar com o vento, por fim livres, levados pela valsa arbitrária do ar? Esta peça usa uma simples turbina para criar um turbilhão.
direção artística
Phia Ménard
assistência
Jean-Luc Beaujault
interpretação
Phia Ménard
banda sonora
Ivan Roussel a partir de L’après-midi d’un foehn de Claude Debussy
direção de cena
Olivier Gicquiaud
direção de som
David Leblanc
desenho de marionetas
Phia Ménard
construção de marionetas
Claire Rigaud
coencenação, gestão e agendamentos
Claire Massonnet
assistência de produção e administração
Justine Dufief
relações públicas e assistência de produção
Justine Lasserrade
A companhia Non Nova é financiada pelo Ministério da Cultura e Comunicação de França – Direção Regional dos Assuntos Culturais do Pays de la Loire, Município de Nantes, Conselho Regional do Pays de la Loire, Conselho Departamental de Loire-Atlantique e Institut Français. A companhia é atualmente companhia associada de ‘TNB, Centre Européen Théâtral et Chorégraphique de Rennes’, ‘La Maison de la danse et à la Biennale de la danse de Lyon’ e ‘la scène nationale de l’Essonne’. A companhia é artiste repère de la Comédie de Clermont-Ferrand scène nationale.
duração
25 min. M/6
ESCOLAS: No dia 7 de novembro, realizam-se duas sessões para escolas, às 10h30 e 14h30. Marcações de grupos escolares através do e-mail producao.festivalpedradura@gmail.com
fotografias © Jean-Luc Beaujault
Phia Ménard (Nantes, 1971), ao assistir ao espetáculo Extraballe de Jérôme Thomas, em 1991, percebeu que sentia uma forte vontade estudar artes performativas, em particular a arte do malabarismo. Em 1998, fundou a companhia Non Nova e, desde aí, tem desenvolvido um corpo de trabalho onde o pendor espetacular e visual do malabarismo é minimizado e desafiado, em favor de uma nova relação com o público. Os seus espetáculos já foram apresentados em mais de 50 países espalhados pelo mundo e marcou presença em alguns dos mais importantes festivais de artes performativas, como o Festival d’Avignon.