Musseque
espetáculo de Fábio (Krayze) Januário (Angola)
16 NOV — sáb, 
21h30
Centro Cultural de Lagos
5€ (3€ com descontos)

Musseque, antes de ser uma peça para quatro bailarinos, é casa, é encontro, é um estar. É a continuidade do que se viveu e sentiu, tornando numa dança do presente as vivências já passadas, mas não esquecidas. Através da memória, regressa-se a uma guerra civil marcada pelos dois maiores partidos angolanos, MPLA e UNITA, e através do corpo, assiste-se ao nascimento de uma força de resistência: o kuduro. São corpos marcados pela turbulência de uma guerra, pelos efeitos da imigração, mas salvos pela potência da dança. Neste palco, revisitam-se os bairros das periferias de Angola – os musseques - e assiste-se ao crescer da música e da dança marginalizada por muitos, mas adorada pelo povo.


direção artística e criação
Fábio (Krayze) Januário

interpretação e cocriação
Fábio (Krayze) Januário, Selma Mylene, Xenos Palma e Elvis Carvalho (Grelha)

acompanhamento artístico
Marco da Silva Ferreira e Piny

sonoplastia
DJ Poco

desenho de luz
Pedro Guimarães

operação luz e som
Afonso Lemos

cenografia
Filipe Tootill

figurinos
Susana Santos - Mana Terra

produção executiva
Rita Pessoa

apoio e produção
Pensamento Avulso

coprodução
O Espaço do Tempo, Cineteatro Louletano e Centro Cultural Vila Flor, no âmbito do Projeto CASA

parceira
Ou.kupa

agradecimentos
Mélanie Ferreira, Marco da Silva Ferreira, toda a equipa do Projeto Ou.kupa

duração 1h

M/6

Fábio (Krayze) Januário (Luanda, 1988) chegou a Portugal em 2002. Em 2015, terminou a sua licenciatura em Dança pela Escola Superior de Dança. Desenvolveu os seus conhecimentos em danças urbanas (hip-hop, house, popping, locking). Dá workshops e masterclasses de Kuduro com frequência em Portugal e em países como França, Suíça, Eslováquia, Bélgica e Hungria. Simultaneamente, ensina com regularidade em escolas na área de Lisboa. Como bailarino já trabalhou em diferentes festivais (NOS ALIVE, Rock in Rio, Meo Sudoeste e Sol da Caparica) e com diferentes artistas (Buraka Som Sistema, Benjamin Prins, Piny, entre outros). Desde 2022, é intérprete na peça CARCAÇA de Marco da Silva Ferreira. Em 2023, através do Ou.kupa com curadoria da Piny, criou a sua primeira peça, Musseque, para um teatro institucional, o Teatro do Bairro Alto, em Lisboa. A sua pesquisa incide sobre o Kuduro e outras danças urbanas, bem como na área da dança contemporânea.

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