No céu estrelado vais aprender a orientar-te pela estrela polar. No céu da boca escondes algumas ideias que ainda não foram pronunciadas. O céu noturno é um palco de infinitas possibilidades para começares a imaginar ou, se preferires, a sonhar de olhos fechados.Também podes sonhar de olhos abertos, mas às vezes é mais difícil, alguns sonhos ainda estão presos no céu da boca.
Este é o resultado de uma residência artística de 15 dias, onde um músico e uma bailarina se juntam no Centro Ciência Viva de Lagos. No final desta residência, apresentam uma performance, chamaram-lhe: Universo no Céu da Boca.
- ESTREIA ASOLUTA -
criação
Alexandre Moniz e Beatriz Marques Dias
animação
João Figueiras, baseada em "The Heider and Simmel Illusion" (1944)
parceria
Centro Ciência Viva de Lagos
Agradecemos a toda incansável equipa do Festival Pedra Dura e à Alice Duarte por todos os conselhos e ideias para pintar este nosso pequeno universo.
M/6
Alexandre Moniz (Lisboa, 1994) criou diversos projetos musicais tais como GALGO, YAKUZA, MÔRUS, entre outros. Em 2018 começou a estudar Jazz no Hot Club, especializou-se em percussão, e também aprofundou a sua teoria musical e composição. Trabalhou como Diretor Musical e cocriador em 6 diferentes espetáculos, pelo país, no contexto do projeto de arte participativa, Vilas Mutantes, e também na criação de espetáculos da ESD, com a coreógrafa Alice Duarte. Ainda como Diretor musical, cocriador e músico, trabalhou com Madalena Vitorino. Até aos dias de hoje, o foco do seu trabalho tem sido a criação e composição musical, onde tem desenvolvido também o seu primeiro projeto musical a solo.
Beatriz Marques Dias (Caldas da Rainha, 1997) tem desenvolvido o seu trabalho como intérprete e cocriadora de criações artísticas ligadas à dança contemporânea, arte participativa e infância. Como intérprete participou em criações de Filipa Francisco, Francisco Camacho, Madalena Victorino e Tânia Carvalho. Atualmente frequenta a Licenciatura em Psicologia no ISPA, em Lisboa. Deseja trabalhar e investigar sobre arte, psicologia e sobre os caminhos que possam derrubar as diversas formas de opressão e de injustiça estrutural, a partir de práticas e ferramentas que contribuam para a justiça social e a valorização da diversidade.